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Perguntas Frequentes - Coronavirus
  • 1 - O que é o novo Coronavírus?

    O novo coronavírus faz parte de uma grande família viral que causa infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou casos de pneumonia de causa desconhecida, ocorridos na cidade de Wuhan, na região central da China, onde houve a detecção de um novo coronavírus. O novo coronavírus causa doença respiratória denominada de COVID-19. Na maior parte dos casos, a doença é leve a moderada, semelhante a uma gripe. Alguns casos podem ser mais graves, principalmente em idosos e pessoas com doenças pré-existentes. Em casos extremos, o vírus pode levar a óbito.

  • 2 - Quais os sintomas da doença?

    Febre, tosse e dificuldade para respirar. Também podem ocorrer cansaço, dor de garganta, dores no corpo, coriza, congestão nasal e diarreia. Se tiver sintomas procure imediatamente o serviço medico mais próximo de você.

  • 3 - Como é transmitido o coronavírus?

    A transmissão se dá pelo ar ou por contato com secreções contaminadas provenientes de espirro, tosse, gotículas de saliva, catarro, contato próximo com a pessoa infectada (como toque ou aperto de mão), contato com objetos ou superfícies contaminadas seguido de contato com boca, nariz ou olhos.

  • 4 - O que é um comunicante de caso suspeito/confirmado de Coronavirus?

    Comunicantes são pessoas que tiveram contato próximo com o caso suspeito ou confirmado de Coronavirus. Contato próximo é definido como: estar a aproximadamente dois metros de um paciente com suspeita de caso por novo coronavírus, dentro da mesma sala ou área de atendimento, por um período muito longo. O contato próximo pode incluir cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou contato direto com fluidos corporais.

  • 5 - Quem faz o monitoramento dos casos suspeitos e confirmados?
    A vigilância epidemiológica é responsável pelo monitoramento.
  • 6 - Quais a medidas de prevenção?
    • Ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou com lenço descartável. Evite usar as mãos e se usá-las lembre-se de lavá-las com água e sabão. Se usar um lenço, jogue-o fora imediatamente e lave as mãos;
    • Utilize lenço descartável para limpar o nariz;
    • Evite tocar os olhos, nariz e boca;
    • Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, pratos, copos, escovas de dente.
    • Lave as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou use álcool gel;
    • Não realize deslocamentos e viagens enquanto estiver doente;
    • Evite locais com aglomeração de pessoas;
    • Se viajar para países com transmissão local do vírus, evite contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos) e a circulação em mercados de animais e seus produtos.
  • 7 - O que fazer em caso de sintomas?
    Se apresentar febre, tosse, dificuldade para respirar, procure atendimento médico no serviço de saúde mais próximo de sua residência e informe se houve contato com caso suspeito ou confirmado de COVID-19 e histórico de viagens nos últimos 14 dias. No deslocamento até a unidade de saúde, recomenda-se usar máscara comum (cirúrgica), evitar o transporte público e manter as recomendações de etiqueta respiratória. Caso não a possua máscara a solicite ao chegar na unidade de saúde.
  • 8 - Existe vacina para o Coronavírus?

    Até o momento não há vacina que confira proteção para o novo coronavírus.

  • 9 - O que é isolamento domiciliar?

    Se o paciente suspeito ou confirmado de COVID-19 não precisar ficar internado, o isolamento domiciliar é indicado pelo médico. O paciente deve ser mantido em casa até não ter mais os sintomas e ser dispensado pelo serviço médico ou pela vigilância epidemiológica que está acompanhando o caso. Deve receber os cuidados de hidratação e repouso, mantendo a restrição de contatos com pessoas e ambientes externos, para evitar a circulação do vírus.

  • 10 - Quais cuidados devem ser tomados no isolomento domiciliar?
    • O paciente seja mantido em quarto individual bem ventilado. Se não for possível, o paciente deve permanecer o tempo todo com máscara.
    • O número de cuidadores deve ser limitado e o paciente não deve receber visitas.
    • Os ambientes compartilhados (ex: cozinha, banheiro, sala) devem são bem ventilados (manter as janelas abertas).
    • O paciente deve evitar circular pela casa e ao compartilhar ambientes deve usar máscara comum bem ajustada ao rosto.
    • Todos no domicílio devem praticar a etiqueta respiratória: cobrir a boca e o nariz durante a tosse e espirros usando lenços de papel ou cotovelo flexionado, seguido da higienização das mãos.
    • Descartar os materiais usados para cobrir a boca e o nariz imediatamente após o uso e higienizar as mãos.
    • Ao realizar higiene das mãos com água e sabonete, utilizar preferencialmente toalhas de papel descartáveis para secá-las. Caso toalhas de papel descartáveis não estejam disponíveis, usar toalhas de pano e trocar quando ficarem molhadas.
    • Não compartilhar escovas de dente, talheres, pratos, bebidas, toalhas ou roupas de cama.
    • A máscara não deve ser tocada ou manuseada durante o uso;
    • Se a máscara ficar molhada ou suja com secreções deve ser trocada imediatamente.
    • Descartar a máscara comum imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos com água e sabonete ou produto alcoólico após a remoção da máscara.
    • Talheres, pratos e copos devem ser limpos com água e sabão ou detergente comum após o uso e podem ser reutilizados.
    • Limpar e desinfetar as superfícies frequentemente tocadas, como mesas de cabeceira, cama e outros móveis do quarto do paciente diariamente com desinfetante doméstico comum.
    • Limpar e desinfetar as superfícies do banheiro pelo menos uma vez ao dia com desinfetante doméstico comum.
    • Roupas limpas e sujas, roupas de cama, toalhas de banho e de mão do paciente devem ser lavadas com água e sabão comum. Não sacudir a roupa suja.
    • Lixo: máscaras e outros resíduos gerados pelo paciente ou durante os cuidados com o paciente devem ser colocadas em lixeira com saco de lixo no quarto da pessoa doente antes do descarte com outros resíduos domésticos. Após retirar o lixo, realizar higiene das mãos imediatamente após.
    • Se o paciente ou cuidador tiver dúvidas, será fornecido o telefone de contato da vigilância em saúde.

     

    ATENÇÃO: Esse monitoramento da vigilância em saúde não substitui a avaliação médica. O paciente deve procurar o atendimento médico se tiver piora dos sintomas. Lembrar que o deslocamento deve ser realizado com máscara.

  • 11 - Quais as recomendações sobre o uso da máscara comum (cirúrgica)?
    • No momento, não há recomendação para uso de máscaras para a população em geral.
    • Recomenda-se o uso de máscara comum para pacientes suspeitos ou confirmados e para os cuidadores desses pacientes durante o isolamento domiciliar.
    • As máscaras não devem ser tocadas ou manuseadas durante o uso.
    • Se a máscara ficar molhada ou suja com secreções deve ser trocada imediatamente.
    • Descartar a máscara comum imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos com água e sabonete ou produto alcoólico após a remoção da máscara.
    • Observação: o cuidador deve usar máscara comum bem ajustada ao rosto quando estiver no mesmo ambiente ou durante a manipulação da pessoa doente.
  • 12 - É preciso tomar cuidado com espirros e tosse?

    Sim. A etiqueta respiratória deve ser praticada por todos: Cobrir a boca e o nariz durante a tosse e espirros usando máscara comum, lenços de papel ou cotovelo flexionado, seguido de higiene das mãos.

  • 13 – CASO SUSPEITO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)

    Situação 1VIAJANTE:

    pessoa que, nos últimos 14 dias, retornou de viagem internacional de qualquer país E apresente:

    – Febre:

    • Considera-se febre temperatura acima de 37,8°
    • Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns casos como por exemplo: em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nessas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.
    • Considerar a febre relatada pelo paciente, mesmo não mensurada.
    •  

    E

    – Pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia);

    OU

     

    Situação 2CONTATO PRÓXIMO:

    pessoa que, nos últimos 14 dias, teve contato próximo de caso suspeito ou confirmado para COVID-19 E apresente:

     

    – Febre:

    • Considera-se febre temperatura acima de 37,8°
    • Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns casos como por exemplo: em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nessas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.
    • Considerar a febre relatada pelo paciente, mesmo não mensurada.

     

    – Pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) (figura 1).

  • 14 – CASO PROVÁVEL DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)

    Situação 3CONTATO DOMICILIAR:

    pessoa que, nos últimos 14 dias, resida ou trabalhe no domicílio de caso suspeito ou confirmado para COVID-19 E apresente:

    – Febre:

    • Considera-se febre temperatura acima de 37,8°
    • Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns casos como por exemplo: em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nessas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.
    • Considerar a febre relatada pelo paciente, mesmo não mensurada.

     

    OU

     

    – Pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia)

    OU

     

    – Outros sinais e sintomas inespecíficos como: fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência.

  • 15 – CASO CONFIRMADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)

    – LABORATORIAL: caso suspeito ou provável com resultado positivo em RT-PCR em tempo real, pelo protocolo Charité.

    – CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: caso suspeito ou provável com histórico de contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19, que apresente febre OU pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios, nos últimos 14 dias após o contato, e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.

  • 16 – CASO DESCARTADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)

    Caso que se enquadre na definição de suspeito E apresente resultado laboratorial negativo para SARS-CoV2 OU confirmação laboratorial para outro agente etiológico.

  • 17 – CASO EXCLUÍDO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)

    Diante do aumento de registros na base de dados do FORMSUS2, serão classificados como excluídos aqueles que apresentarem duplicidade OU que não se enquadram em uma das definições de caso acima.

  • 18 – CASO CURADO DA DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)

    Diante das últimas evidências compartilhadas pela OMS e países afetados, o Ministério da Saúde define que são curados:

    • Casos em isolamento domiciliar: casos confirmados que passaram por 14 dias em isolamento domiciliar, a contar da data de início dos sintomas E que estão assintomáticos.
    • Casos em internação hospitalar: diante da avaliação médica.

     

    Observação: a liberação do paciente deve ser definida de acordo com o Plano de Contingência local, a considerar a capacidade operacional, podendo ser realizada a partir de visita domiciliar ou remota (telefone ou telemedicina).

  • 19 – O QUE É O CONTATO PRÓXIMO DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE COVID-19:

     

    • Uma pessoa que teve contato físico direto (por exemplo, apertando as mãos);
    • Uma pessoa que tenha contato direto desprotegido com secreções infecciosas (por exemplo, gotículas de tosse, contato sem proteção com tecido ou lenços de papel  usados e que contenham secreções);
    • Uma pessoa que teve contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros;
    • Uma pessoa que esteve em um ambiente fechado (por exemplo, sala de aula, sala de reunião, sala de espera do hospital etc.) por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros;
    • Um profissional de saúde ou outra pessoa que cuide diretamente de um caso de COVID-19 ou trabalhadores de laboratório que manipulam amostras de um caso de COVID-19 sem Equipamento de Proteção Individual (EPI) recomendado, ou com uma possível violação do EPI;
    • Um passageiro de uma aeronave sentado no raio de dois assentos de distância (em qualquer direção) de um caso confirmado de COVID-19; seus acompanhantes ou cuidadores e os tripulantes que trabalharam na seção da aeronave em que  o  caso estava sentado.
  • O QUE É O CONTATO DOMICILIAR DE CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19:
    • Uma pessoa que resida na mesma casa/ambiente. Devem ser considerados os residentes da mesma casa, colegas de dormitório, creche, alojamento etc.
  • A avaliação do grau de exposição do contato deve ser individualizada, considerando-se o ambiente e o tempo de exposição.

 

 

(Pagina Atualizada em 26/08/2021 às 10:58)